Bitcoin atingiu nova máxima histórica na última segunda (14 de julho de 2025), ultrapassando os US$ 122.000 pela primeira vez. Tem sido visto no mercado alguns movimentos que acabam impulsionando a cotação do Bitcoin. Em linhas gerais, um ativo de renda variável sofre valorização se existe mais compra do que venda e isso se conecta com o movimento de algumas empresas ao redor do mundo.
No segundo trimestre de 2025, empresas listadas adicionaram mais de 159 000 BTC às suas tesourarias, elevando o total em circulação em tesouraria para 847 000 unidades — cerca de 4 % da oferta total — segundo levantamento da gestora Bitwise; companhias como MicroStrategy, MARA Holdings e Twenty One lideram essa adoção corporativa. Aqui no Brasil esse movimento tem sido capitaneado pela Méliuz, que já adicionou cerca de 596 BTCs (o equivalente a mais de R$ 330 milhões) ao seu caixa.
Além disso, aprovação do GENIUS Act, que estabeleceu uma estrutura federal para stablecoins, e o forte fluxo em ETFs de Bitcoin no mercado americano reforçaram o sentimento de alta e abriram caminho para novos recordes de preço.
5 ETFs para Se Expor ao Bitcoin
BITI11 (It Now Bitcoin)
O ETF BITI11, gerido pela Itaú Asset segue o índice Bloomberg Galaxy Bitcoin Index™ e cobra taxa de administração entre 0,35% e 0,70 % ao ano (informação do site It Now). O patrimônio líquido do ETF está na ordem de R$ 870 milhões
BITH11 (Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price)
O BITH11, da Hashdex, replica o Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC) e aplica taxa de administração total de 0,70 % ao ano (0,10 % no Brasil e 0,60 % no exterior). O patrimônio do fundo supera a casa dos R$ 2 bilhões (dados extraídos do site da gestora).
COIN11 (Buena Vista Neos Bitcoin High Income ETF)
O COIN11, gerido pela Buena Vista, adota o NEOS Bitcoin High Income Index (NEOSBTCI) e cobra taxa de administração global de 0,98 % ao ano. Esse ETF conta com patrimônio superior a R$ 150 milhões e é o primeiro ETF com foco em Bitcoin no Brasil a pagar dividendos. O fundo usa a estratégia de venda de call para pagamento de dividendos sintéticos.
QBTC11 (QR Bitcoin ETF)
O QBTC11, gerido pela QR Capital, segue o CME CF Bitcoin Reference Rate e cobra taxa de administração de 0,70 % ao ano. Esse é um ETF tradicional (ou seja, que não gera renda mensal para o seu cotista) e que possui patrimônio da ordem de R$ 950 milhões (dados extraídos do site da gestora)
HODL11 (Investo Bitcoin ETF)
O HODL11, da Investo, referencia o VanEck Bitcoin ETF (HODL), um ETF de Bitcoin que conta com mais de US$ 1,7 bilhão sob custódia. HODL11 está com isenção de taxa de administração até julho de 2025, passando a 0,20 % ao ano a partir de agosto. O fundo possui patrimônio líquido da ordem de R$ 46 milhões.
Que fique claro que o intuito da postagem aqui não é recomendar os ativos listados, mas sim, mostrar as possibilidades que os investidores possuem. É de extrema importância que você entenda que Bitcoin é um ativo de altíssima volatilidade e você deve estar ciente dos riscos antes de qualquer alocação.
Espero que este conteúdo tenha ficado claro e te faço um convite: se você tem interesse de conversar sobre seus investimentos e ter o meu acompanhamento da sua carteira, clique no botão abaixo e preencha o Formulário de Aplicação de forma gratuita.
Deixe um comentário